Dono de um olhar único a respeito da vida, o multiartista nascido em Pernambuco, Ângelo Carlitos Lima, abraçou ainda muito jovem o estado de Goiás

Desde meados dos anos 70 carrega a irreverência e originalidade que o circo possui. Características notadas em suas produções.

 Ângelo sobre os 58 anos de amor e luta pelo cinema goiano. Entre suas obras destaca-se
‘Amarelinha’, um tocante curta metragem, vencedor do OCIC, que retrata de modo poético o acidente com o Césio 137 e tem como protagonista a personagem da menina Leide das Neves. A segunda vítima do maior acidente radiológico do planeta.

‘Icologia’ é outro trabalho de destaque, o filme retrata a vida de um ilustre desconhecido da cidade de Pirenópolis (GO) foi premiado no FICA.

Atualmente Ângelo Lima faz uma reflexão de tudo o que viu e viveu pelo cinema em Goiás, e claro, está transformando as lembranças em mais um filme, um retrato de sua carreira. A novidade é que nesta obra ele passa o bastão ao filho, que também é cineasta e parceiro no roteiro.

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Aos 74 anos de idade, o cineasta, bonequeiro, ator e diretor de circo   Ângelo Lima, conhecido popularmente por sua atuação como Karlitos conta um pouco sobre sua trajetória, premiações, e dá sua opinião sobre como os aprovados em leis de incentivo à cultura devem aproveitar as premiações.

Ainda garoto, aos 16 anos, entrou no mundo do cinema produzindo um curta metragem, O som é meu O sol que participou do Festival de cinema JB-Mesbla. Realiza em 1978 filme em 35mm O Pescador de Cinema sobre o cineasta João Bennio. Artista inquieto trabalhou com circo, teatro e durante anos interpretou o personagem ícone do cinema mudo, Carlitos. Em 1980 viaja pelo Brasil divulgando e apresentando o filme 25 de José Celso Martinez, essa aventura vira um livro.Em 1984 funda juntamente com o critico de cinema Beto Leão o Cine Clube João Bênnio na capital goiana.

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